sábado, 2 de maio de 2009

um texto de apresentação de um blog que eu não cheguei a fazer:

MINI - APRESENTAÇÃOZINHA (pra vc entender melhor o sentido do uivar pro sol)
sou um garoto que tá por aí nessa terra maluca, andando, falando, escrevendo, vivendo.

esse blog não sei ainda de que sabor será, mas um tuti-fruti do bem e do mal não seria nada mal, entonces, curta aí ou deteste aí minhas

escritas, minhas piadinhas sem graça, meus textos exquisóides, minhas pantagruelices, minha pós-modernidade barroca, minha barba, minhas mentiras, minhas verdades, minhas vaidades, minhas calabocas, meus tesourinhos, minhas critiquinhas, minhas historiássas, minhas preferências de planetas, meus mundos, minhas vidas passadas, minhas previsões para saber se panurge realmente deve se casar, meus poemas ao contrário, ou seja, meus peomas, minhas biografias, minhas braguilhas, meus dinossaussers, meus protótipos, meus números, minha astrologia do horóscopo de uns lugares por aí, principalmente do planeta Principalmente, e por fim (mas não principalmente), meus fatos e proezas espantosos.

tudo bem pra você?

por que, ólha, eu não vou te explicar nada.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

um poema do livro jamais entendu

Cosmopolitopoema

Divido-me em muitos

Elemento-me em tantos

prédios plantados no coração

da cidade.

Árvore gira ao redor da pista

Trecho em cinza - um café em branco.

uma palavra solta ao meio-dia

outra palavra: escrita dentro de um táxi.

gestos gritados na condição do poema - bem no centro.

andei durante horas

mas poucos sabem o que vim fazer aqui,

cidadefico-me.




* esse poema também está na revista Altitude Tropical, de Milton Cesar Pontes, Ouro Preto - MG.

Creative Commons - tudo fica mais fácil quando você não precisa de intermediários.

Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.




para entender a licensa creative commons:

http://www.youtube.com/watch?v=izSOrOmxRgE

recebam meu livro por email!

se quiser dar uma lida, me mande seu email que te mando meu livro.

danielbosi@yahoo.com.br

essa obra está licensiada por uma licença Creative Commons - alguns direitos reservados.

Creative Commons License
Jamais Entendu by Daniel Bosi is licensed under a Creative Commons Atribuição 2.5 Brasil License.

Olá, meus bons Fósteres!

Primeiramente olá pra todo mundo,

meu nome não é Daniel Bosi, mentira, é sim.

segundamente, acabo de escrever um livro. Chama-se Jamais Entendu. É uma compilação de alguns escritos produzidos entre os anos de 2003 e 2009. São poemas, textos e trechos de alguns comentários e textos de um antigo fotoblog que eu tinha.

O título tem esse nome estranho. soa engraçado. Parece francês, mas leia-se como se fosse português, faz favor.

foi assim: eu tinha 16 ou 17 anos e pensei em montar uma banda com o Vinicius Fabio (um bródway meu, grande poeta marginal), e uma das idéias de nome pra banda seria Jamais Entendu. Eu achei essa expressão no dicionário. O significado é:


jamais entendu: Neurol. e Psiq. Ilusão epiléptica [q.v.] que representa manifestação epiléptica crítica, e durante a qual o paciente interpreta mal sensação ou sensações sonora(s) que, entretanto, percebe bem e que passa(m) a ter, para o paciente, características anormalmente familiares.


achei bem louco. gostei. mas acabamos deixando pra lá.
agora estamos em 2009 e acabo de escrever esse meu livro que até pouco tempo atrás estava sem título ou com títulos temporários. Do nada me veio à cabeça a lembrança do Jamais Entendu. E re-pesquisei o que significava. Achei que se encaixava perfeitamente. Aí ficou assim: jamais entendu.

o significado também é bem encaixável com o conteúdo do livro. Lembro-me de um amigo, Heyk Pimenta, que numa conversa sobre vender livros independentes, disse que quando ofereceu seu livro para uma senhora no centro do Rio de janeiro, ela disse: "Ah, meu filho, vou comprar pra te ajudar...". Então ele disse: Não, mas sou eu que estou te ajudando!

a importância está nas duas relações, leitor-escritor, escritor-leitor. O que leva ao leitor à um status de paciente. É saudável para as pessoas que elas leiam livros, leiam coisas.

Transformando-se num paciente, o leitor pode sofrer uma "(...) manifestação epiléptica crítica, e durante a qual o paciente interpreta mal sensação ou sensações sonora(s) (...)". Já pensou então você ter uma coisa dessa lendo meu livro, rapá?

cê que sabe então.

Daniel Bosi.