segunda-feira, 17 de agosto de 2009

ilha de Sai


Ilha Sai

Algumas setas indicam muitas coisas, mas nem todas elas são inteiramente confiáveis e/ou exatamente apresentáveis.

Eu, por meio desta, humildemente venho praticar certo tipo de magia incontrolável pelo seu ego, que mortalmente se apaixonou pela princesa de Sai. Nesta terra todos saem.

É completamente isso que algumas setas querem dizer – SAI (Sutil Ai Iau), um lugar onde todos vivem saindo e ensaiando, sumindo e sonhando. Mas ao mesmo tempo, ninguém sabe pra onde vai. Só vai. E sai.

Eles utilizam o estigma do SAI para cultivar achismos de incapazes, mas diferentemente do absoluto, não é absolutamente diferente.

E se você encontrar um nativo da Ilha de Sai, procure não sair com ele, pois pode ser cilada. E também pode provocar encrencas e troubles. Mas como tudo tem o seu lado bom, assim como enxames estão para chamas e flutuar está para sim, eu vos digo para vocês que não dá assim não dá não.

Então, o SAI será usado como cumprimento, e em alguns casos, para comprimentos também.

Se por acaso você encontrar alguém que te cumprimenta dizendo – “Sai!” , diga-lhe – “Sai!” , também. Porque se você disser “Oi!”, ou “Beleza?”, ou “E aí, rapaz!”, a pessoa pode pregar uma peça em você.

Portanto diga, tatue, escreva e recite: SAI.


Por favor, SAI.
SAI.
Sai. SAI.


SAI. SAI. SAI. SAI . SAI

issaissassai sai ias sai ssa i. SAI (sai) (sAi) = sai

SSAAII ) Sai, SAAAAAi(i) [ sai @ sai ]


Há também um gesto. Preciso e radical. É gesticulado de forma a demonstrar para a pessoa que você deseja que ela saia.

Mais adelante, irei relatar alguns casos sobre a ilha de Sai e seu povo extremista, bem como se safar dos bubucos que vivem lá.

te amo?




essa é a expressão que mais desorienta o seu raciocínio. Nem te orienta, nem te desocidenta.

é uma expressão que te confunde, te deixa tonto, te faz repetir a mesma pergunta, te faz ficar maluco.

"Te amo?" é uma reconfiguração lingüística, jeitos e pensamentos voláteis, deixando a vítima completamente perdida na razão da norma do falar e do entender.

"Te amo?" é anarquizar, sem limitizar e ao mesmo tempo extinguindo as fronteiras do "não entendí". É o legítimo, é sagrado e o profano, é o chamar a atenção, é o bloco de notas.

Onde essa expressão aporta, faz-se de bizarra, mas com um tom de gíria longínqua. Mas não é gíria longínqua, tampouco gíria. "Te amo?" é uma aula de amostra de entendimento mútuo e de quebra de contrato com os burocratas.

Não adianta pedir pra repetir, pois é isso mesmo que você ouviu: "te amo?"
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O poema infalável

É um poema infalível.