era ciências, era moderno, era sabedoria ou inteligência, era o quê?
"o homem nasce, cresce, reproduz-se e morre"
se fosse ciência mística, fosse cabalística, ciência crística ou gnóstica estaria eu em melhores lençóis.
a mulher que mordeu a língua enquanto falava mal
torceu o nervo que interligava
o último aluno ao primeiro mestre.
Urbi et Orbi, Universum.
nasce cresce reproduz-se e morre,
as inverdades verdadeiras, nas universidades, Vaiam!
pintos ou patos? homens ou ratos?
homens que nadam morrendo. Peixes que morrem nadando.
águas que matam para criar a vida.
água é vida porque se alimenta de morte.
Marte não tem água, logo, não há vida em Marte: assim decretaram os cientistas terráqueos.
Universum Marcianus.
organicidades. humildade úmida. catástrofe. livros queimados. corações partidos. punhos rachados. crianças perdidas.
professores e alunos pantagruélicos cravados numa escola
da Ilha Perdida de Vitória do Espírito Santo.
e entre tudo e todos, entre livros e amigos, animais e segredos segregavam vidas
animam escondidos
memórias presas no céu do canto da boca.
nasci, cresci, reproduzi-me e matei-me.

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